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Tenso! Decisão sobre torcida palmeirense no Mineirão
Por Redação Raposa Azul em 03/12/2024 23:07
Jogo decisivo e segurança em xeque
A partida entre Cruzeiro e Palmeiras, crucial para ambas as equipes no Brasileirão, está cercada de incertezas. O Verdão luta pelo título, enquanto a Raposa busca uma vaga na Libertadores. A questão central, no entanto, não se resume ao placar: a presença da torcida palmeirense no Mineirão está em jogo, após um incidente grave envolvendo torcidas organizadas.
Um confronto violento entre torcedores cruzeirenses e uma organizada do Palmeiras em uma rodovia paulista resultou em um óbito e diversos feridos. Este evento desencadeou uma série de ações e reações, colocando em risco a participação da torcida visitante no jogo.
Inicialmente, o Cruzeiro , ciente da possibilidade de portões fechados pela CBF, iniciou contatos com o Governo de Minas Gerais, especificamente com o vice-governador Mateus Simões e o dono da SAF, Pedro Lourenço. O objetivo era garantir a presença de ambas as torcidas no estádio.
Pressão e incertezas: a postura do Cruzeiro
Após o pedido do Ministério Público pela proibição da torcida palmeirense, a pressão do Cruzeiro sobre o governo mineiro se intensificou. O clube buscava assegurar à CBF que o estado poderia garantir a segurança de todos os presentes, revertendo a decisão de portões fechados.
Apesar dos esforços, o clube demonstra pouco otimismo quanto à mudança de postura da CBF, considerando o curto prazo para o jogo. A ação judicial do Governo de Minas Gerais, na visão do Cruzeiro , apenas adiou a decisão inevitável.
O clube, em constante diálogo com seu departamento jurídico, avalia as possíveis medidas caso a partida ocorra com portões fechados. A compreensão interna é que ações na Justiça Comum poderiam resultar em punições ao clube, uma vez que a questão deveria ser resolvida no âmbito esportivo.
Nota oficial e posicionamento do Palmeiras
Em nota divulgada na segunda-feira, o Cruzeiro se manifestou publicamente, alegando punição injusta da CBF e defendendo, no mínimo, a presença da torcida mandante no Mineirão. A reportagem do ge buscou informações junto à Polícia Militar de Minas Gerais, sem sucesso.
O Palmeiras, em nota de domingo, declarou acatar a decisão da CBF, lamentando a ausência de um "plano que pudesse garantir a presença de palmeirenses e cruzeirenses no estádio".
A imagem do Mineirão, um estádio com capacidade para milhares de torcedores, ilustra a magnitude do desafio de garantir a segurança em um jogo de alta tensão.
A responsabilidade pela segurança e o futuro
A situação demonstra a complexidade de gerenciar a segurança em eventos esportivos de grande porte, especialmente quando envolvem rivalidades acirradas. A ausência de resposta da Polícia Militar de Minas Gerais sobre o caso levanta questionamentos sobre a preparação e os protocolos de segurança adotados.
Resta aguardar a decisão final da CBF e a postura do Cruzeiro frente a um cenário de incertezas. A questão da segurança e a responsabilidade pela garantia da ordem pública em eventos esportivos permanecem como desafios urgentes a serem enfrentados.
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