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Seca Histórica em Belo Horizonte: Céu Acinzentado e Fuligem Marcam Jogo do Cruzeiro

Por Redação Raposa Azul em 15/09/2024 18:13

Seca Histórica: 149 Dias Sem Chuva em Belo Horizonte

O céu da região da Pampulha, em Belo Horizonte, apresentava uma coloração acinzentada e um calor intenso no último domingo (15), data do confronto entre Cruzeiro e São Paulo pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A atmosfera carregada de fumaça, proveniente das queimadas que assolavam o país, transformava o céu em uma imensa nuvem cinzenta, alterando drasticamente o ambiente da capital mineira. A fuligem pairava no ar e se depositava no chão, evidenciando a gravidade da situação.

Pedaços de folhas queimadas e sujeira se espalhavam pelo cenário, um triste reflexo da estiagem prolongada que afeta a região. O último dia de chuva em Belo Horizonte foi há quase 150 dias, mais precisamente 149 dias, agravando a situação de seca e intensificando a sensação de um ambiente enfumaçado.

A Seca em Números: Um Cenário Alarmingante

A seca atual em Belo Horizonte é a segunda maior da história, superada apenas pela de 1961, quando a cidade ficou 198 dias sem receber uma gota de chuva. A situação se insere em um contexto de estiagem que atinge diversas partes do país, intensificada pelas queimadas que se espalham por vários estados brasileiros.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou a temperatura na Pampulha em 27,8 graus, com umidade relativa do ar em 29%. A umidade relativa mínima do ar chegou a 20% entre 12h e 13h do domingo, enquanto a temperatura máxima atingiu 31,8 graus entre 13h e 14h.

Impacto das Queimadas: A Fuligem que Sufoca

A fumaça das queimadas, um problema que afeta o país como um todo, se torna ainda mais visível em Belo Horizonte, onde a seca prolongada intensifica os efeitos. A fuligem cobre o chão, as folhas e o ar, criando um ambiente opressivo e prejudicial à saúde.

A combinação da seca com a fumaça das queimadas configura um cenário preocupante para a saúde da população. A baixa umidade do ar e a presença de partículas em suspensão no ar aumentam o risco de doenças respiratórias, alergias e problemas oculares.

É fundamental que as autoridades intensifiquem as ações de combate às queimadas e adotem medidas para minimizar os impactos da seca. A conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental também é crucial para evitar que a situação se agrave ainda mais.

A seca histórica que assola Belo Horizonte coloca em evidência a fragilidade do planeta e a necessidade urgente de ações para combater a desmatamento e as queimadas. É preciso agir para garantir a saúde do meio ambiente e a qualidade de vida da população.

"O céu acinzentado e a fuligem no ar são um retrato da realidade que enfrentamos. A seca e as queimadas impactam diretamente a nossa saúde e o meio ambiente. Precisamos agir para reverter essa situação", afirma um especialista em meio ambiente.

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