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A Derrota que Marcou a História do Cruzeiro: O Vice da Libertadores de 2009 e o Impacto nos Jogadores

Por Redação Raposa Azul em 13/09/2024 12:12

A Derrota que Marcou a História do Cruzeiro

A final da Copa Libertadores da América de 2009, disputada no Mineirão, ficou marcada para sempre na história do Cruzeiro. O time mineiro, após uma campanha impecável, amargou o vice-campeonato após ser derrotado pelo Estudiantes, da Argentina, por 2 a 1, em um jogo emocionante que terminou com a conquista do título pelos argentinos. O sofrimento da derrota, especialmente após uma campanha tão brilhante, impactou profundamente os jogadores do Cruzeiro, levando alguns a questionarem seus objetivos e até mesmo a pensarem em encerrar suas carreiras.

A Tristeza da Derrota e o Impacto nos Jogadores

Em entrevista ao Charla Podcast, no YouTube, o ex-meia Wagner, ídolo do Cruzeiro , revelou que a derrota na final da Libertadores de 2009 teve um impacto devastador na equipe. "Nós fizemos esse ano e foi quase perfeito. Merecia. Quando nós perdemos, vários de nós queriam parar de jogar, fomos ao fundo do poço. Eu fiquei sem dormir uma semana, não dava conta", confessou o ex-jogador, demonstrando a intensidade do sofrimento vivido por ele e seus companheiros.

A frustração de perder a final da Libertadores após uma campanha tão dominante, marcada por vitórias e atuações impecáveis, foi um golpe duro para os atletas do Cruzeiro . A sensação de ter chegado tão perto da glória e, de repente, ter tudo desmoronado, levou alguns a questionarem a própria paixão pelo futebol e a considerarem a possibilidade de abandonar o esporte.

O Papel de Zezé Perrella na Superação do Time

Em meio à profunda tristeza, o ex-dirigente do Cruzeiro , Zezé Perrella, teve um papel fundamental na recuperação do time. Em uma reunião com os jogadores, Perrella, com sua experiência e sabedoria, conseguiu reverter o clima de desânimo e injetar ânimo na equipe, mostrando que a derrota, embora dolorosa, não deveria ser vista como um fim, mas sim como um recomeço.

"Passou alguns dias, o Zezé (Perrella) fez uma reunião lá na Toca. Nada melhor que a voz da experiência. Ele falou uma frase que, a partir dali, eu consegui seguir. Ele disse: 'Pessoal, negócio é o seguinte, estou aqui há alguns anos, já fiz times que fui campeão e não merecia, e uns que a gente merecia e não fomos. Essa é uma delas'. Lá em 1997, que eles foram campeões, ele falou que não merecia, seria eliminado na primeira fase e foram campeões. Em 2009, fizemos uma primeira fase e mata-mata muito bons, ganhamos de todo mundo e perdemos no último jogo. 'Levanta a cabeça e vamos de novo'. Aquilo ali deu uma revigorada. Deu um levante para a gente", relatou Wagner sobre as palavras de Perrella, que tiveram um impacto positivo e fundamental na recuperação do ânimo da equipe.

O Legado da Derrota: Um Recomeço e a Busca por Novos Triunfos

A derrota na final da Libertadores de 2009 foi um marco na história do Cruzeiro , mas também um ponto de partida para a busca por novos triunfos. Apesar do sofrimento, a equipe, inspirada pelas palavras de Zezé Perrella, conseguiu superar a frustração e seguir em frente, buscando novos objetivos e buscando reescrever sua história.

Após a partida, Wagner foi negociado com o Lokomotiv Moscou, da Rússia, marcando o fim de sua trajetória no Cruzeiro . Apesar da priorização da Libertadores, o time mineiro conseguiu um bom desempenho no Campeonato Brasileiro, terminando na quarta colocação. "Eu fui embora, foi a última partida minha no Cruzeiro . Como a gente priorizou a Libertadores, o Cruzeiro ficou derrapando um pouquinho, mas é normal. Não tinha igual hoje dois, três times para ficar revezando. A gente tinha um time muito bom e um ou outro no banco que entrava e resolvia", finalizou Wagner, reconhecendo a força do elenco do Cruzeiro mesmo após a frustrante derrota na final da Libertadores.

A derrota na final da Libertadores de 2009, apesar da dor e da frustração, serviu como um aprendizado para o Cruzeiro , mostrando que a busca por títulos é um caminho árduo, repleto de obstáculos e desafios. A experiência, no entanto, também serviu como um motor para a equipe, impulsionando-a a buscar novos triunfos e a construir uma história ainda mais rica e vitoriosa.

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