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Cruzeiro na Final: Coincidências Históricas Reforçam Esperança de Título
Por Redação Raposa Azul em 01/11/2024 05:45
Cruzeiro na Final da Sul-Americana: Um Déjà Vu de 1997?
Em busca do primeiro título da Copa Sul-Americana, o Cruzeiro revive memórias de sua última conquista continental, a Copa Libertadores de 1997. A equipe de Fernando Diniz se prepara para enfrentar o Racing, da Argentina, em Assunção, no Paraguai, no dia 30 de novembro. A torcida celeste, ansiosa por celebrar um novo título, encontra inúmeros paralelos entre as campanhas de 1997 e 2024, alimentando a esperança de um novo troféu.
Início Difícil e Reviravolta na Fase de Grupos
A trajetória do Cruzeiro em ambas as edições, 1997 e 2024, começou com resultados desanimadores na fase de grupos. Em sua campanha vitoriosa na Libertadores, o time mineiro amargou derrotas nos três primeiros jogos.
Em 1997, o Cruzeiro foi superado pelo Grêmio (2 a 1), pelo Alianza Lima (1 a 0) e pelo Sporting Cristal (1 a 0).
Em 2024, o cenário se repetiu na Sul-Americana, com o Cruzeiro empatando com a Universidad Católica (0 a 0), o Alianza (3 a 3) e a Unión La Calera (0 a 0). Os resultados deixaram a equipe em situação delicada, pressionada para reverter o quadro na segunda metade da fase de grupos.
No entanto, em ambas as ocasiões, o Cruzeiro conseguiu se recuperar e garantir a classificação após vencer os três últimos jogos da primeira fase.
Desafios Superados nos Pênaltis
Os pênaltis se tornaram um dos elementos marcantes nas trajetórias do Cruzeiro em ambas as edições. Em 1997, nas oitavas de final da Libertadores, o time mineiro superou o El Nacional, do Equador, após uma vitória por 2 a 1 em Belo Horizonte.
"A definição só saiu após derrota por 1 a 0 no jogo de ida, em Quito, e vitória por 2 a 1, em Belo Horizonte. No Mineirão, os comandados de Paulo Autuori cobraram melhor as penalidades e venceram por 5 a 3."
Em 2024, o Cruzeiro repetiu a dose nas oitavas de final da Sul-Americana, eliminando o Boca Juniors, da Argentina, após uma vitória por 2 a 1 no Mineirão.
"Depois de ter perdido para os argentinos por 1 a 0, em Buenos Aires, o time então comandado por Fernando Seabra fez 2 a 1, em Belo Horizonte, e avançou dentro do Mineirão em cobranças de pênaltis. Dessa vez, o resultado ficou 6 a 5."
Vitórias Contundentes nas Quartas de Final
A fase de quartas de final também apresenta semelhanças notáveis. Em 1997, o Cruzeiro dominou o Grêmio, vencendo por 2 a 0 no primeiro jogo das quartas de final, em Belo Horizonte.
Em 2024, o Cruzeiro obteve uma vitória contundente por 2 a 0 sobre o Libertad, no Defensores del Chaco, em Assunção, no primeiro jogo das quartas de final.
Ataque Decisivo e Passagem pela Europa
O fator "centroavante" também se repete nas duas campanhas. Os atacantes, com passagens por clubes europeus, desempenharam papel fundamental na conquista de 1997 e na campanha atual.
Em 1997, Marcelo Ramos, ex-PSV, da Holanda, marcou quatro gols no mata-mata, sendo decisivo nas vitórias sobre o El Nacional (oitavas de final) e o Colo-Colo (semifinal).
Em 2024, Kaio Jorge, ex-Juventus, da Itália, também marcou quatro gols no mata-mata, desembocando em vitórias contra o Libertad (quartas de final) e o Lanús (semifinal).
Classificação para a Final Fora de Casa
A conquista da vaga para a final em ambas as edições aconteceu em jogos decisivos fora de casa.
Em 1997, o Cruzeiro eliminou o Colo-Colo, no Monumental do Chile, em Santiago, na semifinal da Libertadores.
Em 2024, o Cruzeiro venceu o Lanús, na Fortaleza, em Lanús, para avançar à final da Sul-Americana.
Mudança de Treinador no Início da Jornada
Outra coincidência curiosa é a troca de treinador no início da competição. Em 1997, Oscar Bernardi deixou o comando do Cruzeiro após o primeiro jogo da fase de grupos.
Em 2024, Nicolás Larcamón comandou o Cruzeiro apenas uma vez na Sul-Americana.
"Demitido antes da segunda rodada da fase de grupos; o argentino foi substituído por Fernando Seabra."
Azul e Branco: Um Destino Repetido
Por fim, o destino coloca o Cruzeiro novamente em uma decisão continental contra um time que veste as cores azul e branco.
O Sporting Cristal, adversário do Cruzeiro na fase de grupos de 1997, foi o rival na final da Libertadores.
Em 2024, o Racing, que eliminou o Corinthians, será o adversário do Cruzeiro na final da Sul-Americana.
Um Final de História a Ser Escrito
As coincidências entre as campanhas de 1997 e 2024 alimentam a esperança dos cruzeirenses por um novo título continental. As similaridades com a conquista da Libertadores de 1997 inspiram a torcida e a equipe, que busca escrever um novo capítulo de glória na história do clube.
O Cruzeiro terá a oportunidade de mostrar sua força e brilhar em uma final continental, reafirmando sua tradição e garantindo um lugar de destaque no cenário futebolístico sul-americano.
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