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Decisão polêmica: Diniz e a escalação do Cruzeiro na final da Sul-Americana

Por Redação Raposa Azul em 23/11/2024 20:55

A polêmica escalação e a derrota para o Racing

A escolha do comandante Fernando Diniz para a partida decisiva da Copa Sul-Americana gerou um intenso debate entre a torcida e a imprensa esportiva. A derrota para o Racing, por 3 a 1, no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, Paraguai, amplificou as críticas à escalação inicial do Cruzeiro.

Um dos pontos mais questionados foi a presença de Walace na equipe titular, enquanto Lucas Silva permaneceu no banco de reservas. Essa decisão estratégica do treinador tornou-se o foco principal da entrevista coletiva após o jogo.

Diniz, em sua defesa, reiterou a convicção em sua escolha pré-jogo. Ele argumentou que a performance de Walace na semifinal contra o Lanús justificava sua titularidade na grande final.

A justificativa de Diniz para a escalação de Walace

?O time para iniciar o jogo, por tudo que tinha acontecido previamente, é o time que iniciou, na minha opinião. O jogo contra o Lanús, semifinal, fora de casa, o Walace jogou e foi muito bem. Ele tinha que iniciar o jogo?, afirmou o treinador.

Ele continuou sua argumentação, reconhecendo que a avaliação da escalação se torna mais fácil após o resultado adverso. ?Essa pergunta depois do que aconteceu é fácil. Contra o Lanús deu certo, hoje deu errado. A gente tinha que ter marcado melhor com o Walace em campo, mas não foi culpa dele, foram por falhas defensivas. Se o jogo tivesse ficado 0 a 0, com dificuldade de criar e mobilidade, tudo bem. A gente tomou dois gols e isso fez eu mexer no time. Eu precisava mexer, não quis esperar o intervalo?, explicou.

A entrada de Lucas Silva aos 30 minutos do primeiro tempo também foi justificada pelo treinador como uma tentativa de aumentar a mobilidade da equipe. ?Sabia que ganharia mais mobilidade com o Lucas Silva . Era uma aposta que a gente tinha. Eu tinha o Lucas no banco caso alguma coisa desse errado. Se ele começa, não sei se aguentaria o jogo todo. Era uma estratégia, não me arrependo do que fiz?, completou Diniz.

A estratégia e a ausência de arrependimento

Diniz reforçou, em diversas ocasiões, a crença na escolha inicial de Walace . ?O time coletivamente não estava bem no começo da partida, melhorou um pouco antes da alteração. Depois que acontece, é mais fácil fazer a avaliação. Podia ter começado com o Lucas e ter dado errado também. A gente estaria falando porque o resultado teria acontecido. Não me arrependo. O time que tinha que iniciar a partida, na minha concepção, era aquele?, finalizou o treinador.

Apesar das críticas e da derrota, o treinador se manteve firme em sua avaliação, defendendo suas decisões estratégicas e a preparação da equipe para a final. A polêmica, no entanto, continua a gerar debates acalorados entre os amantes do futebol.

Independentemente das justificativas apresentadas, a derrota na final da Sul-Americana certamente deixará marcas no Cruzeiro e alimentará discussões sobre as escolhas estratégicas do técnico por um longo tempo.

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