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Os altos e baixos de Alex no Cruzeiro: do conflito à idolatria
Por Redação Raposa Azul em 05/03/2024 23:51
A chegada turbulenta
Em 2001, Alex chegou ao Cruzeiro sob circunstâncias conturbadas. Em meio a uma disputa judicial com a Parmalat, o meia jogou apenas 15 partidas, pois as liminares que permitiam sua escalação eram constantemente derrubadas.
Com o fim do ano, a diretoria liderada por Marco Aurélio e os irmãos Perrellas decidiu dispensá-lo.
O retorno a pedido
Em setembro de 2002, Alex retornou ao clube a pedido do técnico Vanderlei Luxemburgo. No entanto, seus desafetos ainda estavam presentes, o que quase impediu seu retorno.
"Ninguém mais me queria, inclusive jogadores", lembrou Alex. "Minha mulher me mostrou uma lista do que falavam de mim nos programas de TV. Sei até hoje as críticas que eu recebi".
A relação com os Perrellas
Apesar da reconciliação com jogadores e torcedores, a relação de Alex com os irmãos Perrellas permaneceu tensa por um tempo.
"Com os Perrellas era mais difícil porque eu sabia que em algum momento aquilo ia virar", disse Alex. "Teve um jogo que fiz 2 gols e dei 2 assistências, mas não os abracei no vestiário porque a raiva ainda era muito grande".
A superação
Com o tempo, Alex conseguiu superar a raiva e se tornar um ídolo do Cruzeiro . A confiança da comissão técnica, especialmente de Vanderlei Luxemburgo, foi fundamental para sua recuperação.
"O Vanderlei me bancou", afirmou Alex. "Isso foi diminuindo ao longo do tempo, porque eu via que não fazia bem para mim".
Assim, Alex se tornou um dos maiores ídolos do Cruzeiro no século XXI, ajudando o clube a conquistar a "Tríplice Coroa" em 2003.
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